domingo, 13 de março de 2011


Sábado a noite é dia de...? Sair, extravasar, ver os amigos, conhecer gente nova? Sexta é dia de após a aula, o trabalho, tomar um chopp com alguns colegas depois ir para casa deitar, ligar a tv e assistir até dormir? Quinta, Quarta, Terça, Segunda, são os dias da rotina estressante de viver para trabalhar e trabalhar para viver, estudar para ter um bom trabalho e poder viver trabalhando relativamente menos? Parece tudo tão clichê quanto um filme em que o par romântico se detesta no início mas acaba casando no fim.
Essa perspectiva monótona é baseada na vida cotidiana média de alguém? (Alguém sofredor, desiludido e conformado, presumo). Não parece essa uma vida chata? Não parece essa uma vida necessitante de uma virada na concepção de vida? Se viver for isso, é mesmo melhor estar, literalmente, morto. (Desculpe a pessimista franqueza).
Já diria a "sabedoria popular": "Não bebe, não fuma, não fode, então só pode estar morto."
Nos momentos de escape, nos sábados em que se sai para extravasar, nas sextas no "happy hour" com os colegas de trabalho, tudo sempre igual, é uma forma de viver ou de enganar o difunto? (Porque quem está morto se passaria por vivo?)
Viver será apenas isso: Passar a semana, depois mais quatro semanas, mais quatro, mais quatro...?

Um comentário:

Thaíla disse...

haha, o utilitarismo não reina em mim, e eu assumo! Mas no fundo, eu não acho mesmo interessante ver as coisas correrem na proporsão de que existe um tempo. Tempo em suas diversas narrativas. Tempo na versão de prisão. Não deixa de ser.
A vidraça tem que ser quebrada! E a semana não precisaria ser chata.
Acho que o up do meu destravancamento semanal-clichê foi ter ido á praia na segunda. [mas eu não sei se a palavra destravancamento existe mesmo. Só suspeito]

Uns beijos muitos pra ti, Frido.
E eu preciso dizer: tu tá muito chato esse dois ultimos dias. Talvez porque não senti tua atenção! Tá pensando que nêgo aqui num é carente de ti, é?!

To adorando observar a fluidez do blog óh! ráh