quarta-feira, 6 de julho de 2016

Onde está o amor?

...
Sabe o amor dos 15 anos?
Sabe o amor dos 18 anos?
Em que fim chegamos?
Ou, em que meio estamos?

Em casa há solidão.
No peito, um aperto.
Ninguém bate no portão.
Ninguém tira meu sossego.

Onde está o amor da minha vida?
Em que meio se perdeu?
Será que já chegou?
Será que escapou?

Falta alguém pa' chamar de "minha linda".
Alguém pa' dizer que "sou seu".
Será que já passou?
Será que outro encontrou?
Será que já morreu?
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07 de junho de 2016
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014


Não que ler vários livros, estudar, fazer vários cursos e pós-graduação seja

necessariamente saber lidar com a vida e de certa forma ser chamado de 

inteligente, mas apenas a leitura do que se vive, se ouve e se vê no dia-a-dia

da nossa existência e dos nossos próximos também não é condição

necessária da sabedoria; O caminho das sabedorias e inteligências caminham

e nos faz caminhar pelo meio dessas duas coisas:

Ler, estudar, fazer cursos e viver, sentir, cheirar, pegar, conversar.

Em outras palavras, a grande maioria das pessoas ou só vive do lado dos

estudos e se fecha para o resto ao redor, ou só vive ao redor e dentro de si e

se fecha para os estudos e leituras de outros, quase ninguém consegue esse 

ideal do meio, que na verdade é o cume!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Deixar para trás o que já é e buscar o que se torna.

Não são instituições que lhe "asseguram" a liberdade.
Parafraseando Nietzsche: Liberdade é ter a vontade da responsabilidade por si próprio.
Não se tem ou deixa de ter liberdade, muito menos se entrega ou se liberdade;
Liberdade é a força de viver, de conquistar, de superar, de transcender. Só há liberdade na ação que envolve vontade responsável do agente que deseja, quer, faz, vive.
Liberdade é movimento do agente por si mesmo e mais ninguém. Ela está sempre onde alguém levanta-se e diz sim e/ou não, pega as chaves e sai da caixinha para abrir um mundo para O Mundo.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Confissões part1


Eu achei que sabia algo, mas achar não é saber. Não vou dar voltas discutindo, como já fiz, sobre “o que é conhecer, o que é saber?”, ou qual a diferença entre “saber, conhecer e achar”... Mas lembro bastante do Grande Mestre, Carlos Dália, que dizia sempre: “quem acha, não acha nada”, em crítica a quem começava a falar pelo tão famoso “eu acho...”.
Enfim... eu achava que sabia algo, mas achar não é saber... Comecei uma vida sexual relativamente cedo, com garotas. Comecei uma vida sexual relativamente cedo, quase que forçado. Pessoas que passam na sua vida e as vezes destrói você por dentro sem dimensionar as consequências infinitas e imperturbáveis para sua futura vida mexeram, e mexem, demais até hoje com meu psicológico, e creio ter grande influência sobre como eu penso ou ajo.
Essa minha infantilidade descontrolada, donde a irresponsabilidade jorra aos montes no que se refere a relacionamentos, ou “apenas sexo”, como se sexo tivesse esse “apenas”, creio ser desse adiantamento, mais que o normal quanto ao inicio da vida sexual. Se é que realmente existe uma idade, ou um tempo correto... mas, temos algumas convenções, e até leis... no que talvez diriam que a partir dos 15 seria uma idade não mais tão condenável... Para falar a verdade, só vim ter muita consciência do meu corpo, de mim e de minhas possibilidades com o sexo perto dos 20 anos, mas, antes mesmo dos 14 já andei “fazendo o que não devia” nos quartos trancados e nas camas desarrumadas.
Essas atitudes, cedo demais, talvez me deram, quando não deveriam dar, muita ousadia, ou mesmo, impaciência, com certas faltas de “maturidades sexuais” de gente que já beirava os 20... Trocando em miúdos, sentia-me, mesmo sem prepotência ou petulância ou algo do tipo negativo, como um “senhor do sexo” aos 20... ora, 6 anos de expêriencia é muita experiência para um adolescente. Esse ano resolvi fazer uma lista, mas não para me glorificar, vangloriar, ou qualquer outra coisa do tipo negativo, mas fiz uma lista pra saber quantas pessoas já passaram pela minha vida (sexualmente falando)... e convenhamos, na verdade não sei bem, 25 anos e 50 parceiras sexuais é um número bem grande, creio eu.
Tantas sem camisinha... tantas na primeira noite, outra que até hoje não sei o nome... e outras que hoje vejo que queria de novo, e de novo, e de novo, e de novo...
Mas essa experiência, por mais que grande, não é a maior, não é o bastante, e ainda assim, não me faz o mais sábio, ou o mais conhecedor do assunto, e hoje percebo isso, não porque amadureci, ou caí na real... mas porque hoje percebi que existem muito mais coisas por aí ainda por se descobrir que são diferentes das que já passou... embora a cada indicação de novidade, com algum tempinho, mostra-se tão “igual”... ok, semelhante... As vezes precisamos de desafios, e são eles que nos movem... onde estão os desafios? Nós que nos colocamos...

A sabedoria viria daí? Não afirmarei que não, mas também não afirmarei que sim... a sabedoria está em reconhecer que precisamos nos movimentar, e nos desafiar, a cada dia, ao novo, de novo, que não é tão novo, mas mesmo assim vale a pena experimentar...

sábado, 29 de dezembro de 2012


Porque pessoas que vão, voltam? Porque pessoas que voltam, não ficam? Um, dois, três anos e tudo parece o mesmo, igual, nada mudou... O que será que acontece com as pessoas que vão e voltam, que voltam e vão? Porque não ficam? Porque não se modificam? O que houve de errado entre nós? Entre eles e o mundo, e a vida não deu nenhuma lição?
Lições como: 
  1)    Não se esperar nada de ninguém.
  2)    Não esperar que as pessoas não esperem nada de ninguém.
  3)    Não esperar...
  4)    Aprender a lidar com medos.
  5)    Aprender a melhorar os defeitos.
  6)    Aprender a ser feliz...
O que será que há de errado comigo? Comigo? Os que me cercam, que vem e que vão não estariam tão errados em parecerem sempre os mesmos? Será que eu sou o mesmo? Será que o mundo é o mesmo? Será que alguém mudou e ninguém reparou?
Conformar-se com o dado, o errado, o falho não é fácil, é mais fácil procurar pensar onde e com quem está a culpa, em tentar imaginar diferenças e soluções, pois pensar que tudo pode apenas não ter dado certo porque não deu, nem daria, nem dará é tão complicado para mim...

domingo, 2 de setembro de 2012

Dois Haikais

Aqui vão dois Haikais antigos que fiz nos primórdios da minha existência que achei por aqui...

I
Lá fora verão;
Crianças Brincando,
Tibum na água!

II
Lá fora verão;
Sol nascente no leste,
Hora de acordar!

Poesia(?) à vida poética sem poesia.


Se poesia exprimisse todos os sentidos não seria poesia,
Seria vida.
A vida vivida perderia o sentido, pois as palavras rimadas,
Mais que palavras, seriam suspiros, súplicas, remorsos, sorrisos, impulsos, tristezas, fulgacidade... Vivacidade.
Viva a cidade!
Viva o amor!
Viva a paixão!
Poesia é composta por mortacidades,
O real beijo quente ao abraço apertado,
O real sabor de pêssego da pele,
O cheirinho de mato, é bem mais vivo que ler Manoel de Barros.