Eu achei que sabia algo, mas achar não é saber. Não vou dar voltas discutindo, como já fiz, sobre “o que é conhecer, o que é saber?”, ou qual a diferença entre “saber, conhecer e achar”... Mas lembro bastante do Grande Mestre, Carlos Dália, que dizia sempre: “quem acha, não acha nada”, em crítica a quem começava a falar pelo tão famoso “eu acho...”.
Enfim... eu achava que sabia
algo, mas achar não é saber... Comecei uma vida sexual relativamente cedo, com
garotas. Comecei uma vida sexual relativamente cedo, quase que forçado. Pessoas
que passam na sua vida e as vezes destrói você por dentro sem dimensionar as
consequências infinitas e imperturbáveis para sua futura vida mexeram, e mexem,
demais até hoje com meu psicológico, e creio ter grande influência sobre como
eu penso ou ajo.
Essa minha infantilidade
descontrolada, donde a irresponsabilidade jorra aos montes no que se refere a
relacionamentos, ou “apenas sexo”, como se sexo tivesse esse “apenas”, creio
ser desse adiantamento, mais que o normal quanto ao inicio da vida sexual. Se é
que realmente existe uma idade, ou um tempo correto... mas, temos algumas
convenções, e até leis... no que talvez diriam que a partir dos 15 seria uma
idade não mais tão condenável... Para falar a verdade, só vim ter muita
consciência do meu corpo, de mim e de minhas possibilidades com o sexo perto
dos 20 anos, mas, antes mesmo dos 14 já andei “fazendo o que não devia” nos
quartos trancados e nas camas desarrumadas.
Essas atitudes, cedo demais,
talvez me deram, quando não deveriam dar, muita ousadia, ou mesmo, impaciência,
com certas faltas de “maturidades sexuais” de gente que já beirava os 20...
Trocando em miúdos, sentia-me, mesmo sem prepotência ou petulância ou algo do
tipo negativo, como um “senhor do sexo” aos 20... ora, 6 anos de expêriencia é
muita experiência para um adolescente. Esse ano resolvi fazer uma lista, mas
não para me glorificar, vangloriar, ou qualquer outra coisa do tipo negativo,
mas fiz uma lista pra saber quantas pessoas já passaram pela minha vida
(sexualmente falando)... e convenhamos, na verdade não sei bem, 25 anos e 50
parceiras sexuais é um número bem grande, creio eu.
Tantas sem camisinha... tantas
na primeira noite, outra que até hoje não sei o nome... e outras que hoje vejo
que queria de novo, e de novo, e de novo, e de novo...
Mas essa experiência, por mais
que grande, não é a maior, não é o bastante, e ainda assim, não me faz o mais
sábio, ou o mais conhecedor do assunto, e hoje percebo isso, não porque
amadureci, ou caí na real... mas porque hoje percebi que existem muito mais
coisas por aí ainda por se descobrir que são diferentes das que já passou...
embora a cada indicação de novidade, com algum tempinho, mostra-se tão “igual”...
ok, semelhante... As vezes precisamos de desafios, e são eles que nos movem...
onde estão os desafios? Nós que nos colocamos...
A sabedoria viria daí? Não
afirmarei que não, mas também não afirmarei que sim... a sabedoria está em
reconhecer que precisamos nos movimentar, e nos desafiar, a cada dia, ao novo,
de novo, que não é tão novo, mas mesmo assim vale a pena experimentar...
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